NRR x NRRsf

A atenuação de ruído em protetores auditivos pode ser obtida através de diversas metodologias. A norma de ensaios de EPIs no Brasil é definida pela Secretária de Inspeção do Trabalho (SIT) vinculado ao MTP – NBR 16.076.

Atualmente, a norma utilizada no Brasil é tecnicamente a mais moderna e a que o resultado melhor representa a atenuação de ruído que vai ser obtida pelo trabalhador em campo, o que é muito importante principalmente para o setor de SST  selecionar corretamente o EPI. Pra se ter uma ideia, nos EUA é utilizada a norma ANSI S3.19 de 1974, norma que completou 50 anos e que está desatualizada, tanto que a NIOSH, instituição de estudo de saúde ocupacional (equivalente a Fundacentro no Brasil) criou um sistema de “derating” (penalização) dos valores de NRR pois sabem que na prática o trabalhador não irá conseguir aqueles valores de atenuação do NRR em campo. Segue um trecho do “Occupational noise exposure; criteria for a recommended standard” da NIOSH. Ela cita que para protetores auditivo tipo concha, deve-se diminuir 25% do NRR, para plugues de silicone/copolímero 50% e para todos os outros plugues 75%. A OSHA que é o órgão do governo similar ao nosso MTP, cita que caso não seja utilizado a norma ANSI S12.6 (equivalente a nossa NBR 16076), deve-se reduzir em 50% o valor do NRR.

Atualmente diversos países aplicam esse esquema de reduzir o valor do NRR ou SNR (Europa) pois sabem que na prática esses valores de atenuação estão superestimados. Por outro lado, países como o Brasil e Australia são os únicos países que utilizam número único de atenuação (NRRsf) que não precisa depreciar pois os valores obtidos estão coerentes com o que os trabalhadores obtém em campo.

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LAEPI
Único laboratório acreditado CGCRE INMETRO no Brasil para ensaios de atenuação de ruído em protetores auditivos
+12 anos na área de ruído ocupacional para indústrias
+100 clientes em todo Brasil

Equipe técnica qualificada sob supervisão do Eng Rafael Gerges e do Prof. Samir N. Y. Gerges, Ph.D.

Avaliação de eficácia do protetor auditivo – técnica dosimetria MIRE

A discussão a respeito da eficácia do protetor auditivo surgiu com maior intensidade após a decisão do ARE 664.335 pelo STF. O fato é que quando falamos de protetor auditivo estamos falando de um equipamento de proteção individual que depende do uso de cada colaborador.

Neste cenário, sugerimos que o empregador (empresa) avalie de forma quantitativa a eficácia do protetor auditivo em seu ambiente de trabalho.

Hoje, diante das tecnologias disponíveis, uma das formas de evidenciar essa eficácia é através de avaliações de exposição ao ruído dos trabalhadores que utilizam protetores (concha ou plugue) auditivos através da técnica MIRE (mini microfone em ouvido real). Seguindo metodologia estabelecida na norma ISO 11904-1.

Como funciona?

Por meio da utilização de um dosímetro de duplo canal contendo um microfone convencional fixado na zona auditiva do trabalhador e um mini microfone instalado na entrada do canal auditivo do trabalhador sendo possível quantificar o nível de exposição de ruído dentro do canal auditivo e fora. Com o nível de pressão sonora desses 2 microfones é possível estimar a atenuação de ruído que o protetor auditivo fornece ao trabalhador para o ruído específico naquele ambiente de trabalho.

Outro benefício da utilização da dosimetria de ruído com a técnica MIRE é identificar quais colaboradores realizam uma má colocação do protetor auditivo e assim desenvolver um plano de ação de treinamento.

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Lançamento safe.EAR: o fit test descomplicado by LAEPI

Este mês de agosto acontecerá o lançamento do safe.EAR no 17º Congresso Brasileiro de Higiene Ocupacional que acontece de 28 a 30 de agosto em São Paulo. O primeiro fit test de proteção auditiva desenvolvido no Brasil.

O sistema desenvolvido pelo LAEPI tem como objetivo avaliar o nível de atenuação de ruído pessoal (NAP) dos trabalhadores ao utilizarem o protetor auditivo. O fit test é uma ferramenta utilizada pelas empresas para orientarem os colaboradores quanto a colocação do protetor auditivo, promovendo maior eficácia do mesmo durante o seu uso.

O safe.EAR realiza teste de avaliação de atenuação pessoal em segundos, garantindo mais segurança e conforto para colaboradores e empresas. É a ferramenta ideal para auxiliar no atendimento a NR 1 quanto a capacitação e treinamento do colaborador ao usar o protetor auditivo.

Benefícios
Pode ser testado em protetores tipo concha e tipo inserção, de qualquer marca ou modelo.
Avalia a eficácia dos protetores auditivos individualmente.
Permite às empresas a melhor escolha dos EPIs oferecidos para cada colaborador.
Ferramenta que aponta a prevenção contra a perda da audição dos colaboradores.
Testa em menos de 30 segundos em ambas as orelhas, simultaneamente.
Testes em 7 frequências padrão (125Hz a 8000Hz)
Testes quantitativos e objetivos
Atende aos requisitos da Norma ANSI / ASA S12.71-2018

Esperamos você por lá para conhecer o safe.EAR, o fit teste descomplicado. Para todos os tipos, marcas e modelos de protetores auditivos.

Para se inscrever na nossa lista de interessados no safe.EAR, clique aqui.

Para informações do Congresso clique aqui.

Quais são as técnicas mais modernas de medição de exposição ao ruído?

O estado da arte em avaliação de exposição ao ruído é a medição através da técnica MIRE,através da Norma ISO 11.904-1. Com este método é possível estimar o nível e a dose de exposição ao ruído de trabalhadores utilizando protetores auditivos, tornando desnecessário a utilização dos valores de atenuação de ruído contidos nos Certificado de Aprovação (CA).

O método do Mini Microfone em Ouvido Real (MIRE) consiste na utilização de um microfone em miniatura instalado na orelha de um ser humano. É classificado como um método objetivo, pois utiliza microfones e analisadores de sinais para realizar as medições de avaliação de exposição ao ruído.

A Figura 3 apresenta informações sobre o mini microfone  utilizado pelo LAEPI nas avaliações de exposição ao ruído. Este método é aplicável em todos os tipos de protetores auditivos, inclusive os que possuem filtros passivos ou ativos.A utilização do método MIRE não ocasiona nenhum dano ao trabalhador pois para os protetores auditivos:

•Tipo concha: o mini microfone fica posicionado no pavilhão auditivo, fora do canal auditivo;

•Tipo plugue: o mini microfone é conectado a um plugue adaptado que contem uma sonda no seu miolo, conforme Figura3.

Dessa forma não há contato direto entre o mini microfone utilizado e o canal auditivo do trabalhador.

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Uma nova marca LAEPI

Caro cliente e parceiro,

Hoje escrevo como CEO do LAEPI, responsável desde 2019 pela gestão dessa empresa familiar. Mantenho a transparência e comprometimento, que fazem parte da alma da nossa empresa, e me sinto honrada e orgulhosa de estarmos juntos fazendo essa história seguir adiante.
Estamos vivendo um capítulo de crescimento e conquistas, respeitando e honrando tudo o que o Prof Samir Gerges, meu pai, e a Márcia Cruz Gerges, minha mãe, fizeram até 2018 pelo LAEPI.
Para coroar esse momento estamos lançando uma marca que representa o momento presente, com uma equipe comprometida, inovadora, que ama o que faz, além de querer crescer e fazer nossa missão acontecer no mundo. Missão essa que é o nosso comprometimento e preocupação com a saúde auditiva dos trabalhadores, seguindo o que aprendemos com nossos fundadores.

Conte conosco!
Um abraço,

Nina Rosa Cruz Gerges
CEO LAEPI

Projeto de Controle de Ruído: como é feito?

O projeto estratégico de controle de ruído ou mapeamento de ruído é hoje uma solução que tem como objetivo gerenciar o risco ruído afim de reduzir através de estudo. Atualmente o projeto estratégico de controle de ruído é realizado por nós em 4 etapas:

Etapa 1: visita a unidade para medições com medidor de pressão sonora, anotações e fotos, seguido da elaboração e envio do mapa de ruído.  

Etapa 2 e 3: consistem na identificação das fontes de ruído, dimensionamento do quanto cada fonte deve ser reduzida e projeto estratégico de controle de ruído. Ao final da etapa 3 será entregue o relatório contendo os mapas de ruído de cada área da planta, a lista das fontes de ruído identificada e as propostas de soluções para reduzir o ruído de cada fonte. Nas propostas de soluções serão apresentadas de forma a priorizar a redução de ruído na fonte e, caso não seja possível tecnicamente, serão apresentadas na trajetória do ruído. Por fim, são indicados fornecedores para as soluções propostas.  

Etapa 4: consiste na apresentação do relatório de forma online, para discussão das soluções propostas e definição de plano de ação em conjunto. 

Metodologia Mapeamento de Ruído e Equipamentos utilizados: 

Metodologia utilizada envolve o uso do medidor de nível de pressão sonora com os parâmetros de medição ajustados e o equipamento foi calibrado com o calibrador acústico conforme a rotina de calibração do instrumento. As medições acontecem com 1,5m de distância do piso e 1m de qualquer parede.  Uma vez que os ruídos encontrados na planta são contínuos/intermitentes, não é necessário um tempo de medição alto. Equipamentos utilizados: 

Medidor de nível de pressão sonora da marca Bruel & Kjaer, modelo 2250, tipo 1 em conjunto com microfone de ½ polegada da marca Bruel & Kjaer, modelo 4189 

Calibrador acústico da marca Bruel & Kjaer, modelo 4231, tipo 1 

Todos os equipamentos utilizados possuem certificados de calibração. 

Esse é o primeiro passo para gerenciar o risco ruído dentro da indústria. Ficou interessado? Entre em contato conosco! (48) 3232-8023 ou laepi@laepi.com.br

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A declaração no PPP de que o protetor auditvo é eficaz é o suficiente?

Comentário da decisão proferida pelo STF – acórdão no Agravo em RE nº 664.335/SC): “na hipótese de exposição do trabalhador a ruído acima dos limites legais de tolerância, a declaração do empregador, no âmbito do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP), da eficácia do
Equipamento de Proteção Individual (EPI), não descaracteriza o tempo de serviço especial para aposentadoria.”

O que são vibrações decorrentes do ruído?

O ruído pode ser entendido como a transferência de energia entre as partículas. A colisão
dessas partículas no meio gera a pressão acústica, que é uma grandeza escalar em Pascal
[Pa]. O ruído é caracterizado ainda pela transferência de energia entre partículas nos fluí-

Conheça os aspectos físicos provenientes do ruído

Quando falamos em ruído estamos falando da pressão sonora, que pode ser percebida pelo sistema auditivo de um ser humano dentro de uma faixa de amplitude de pressão e de uma faixa de frequência. Um ser humano que não é considerado surdo percebe como som, qualquer vibração

Como verificar a eficácia do protetor auditivo em campo?

De acordo com a Nota Técnica 263 da Secretaria de Inspeção do Trabalho de 2017, “somente a declaração e o preenchimento do PPP de forma unilateral pelo empregador não comprova a eficácia do EPI. É preciso comprovação de vários requisitos previstos nas